Você sente que o dia parece mais iluminado que todos os outros já vividos.
Sua vida ganhou cores, sons, imagens...
Você está amando!
Aquela pessoa tão esperada surgiu de repente, como uma Graça Divina trazendo de volta todos os sentimentos dignos de créditos que ficaram extraviados e olvidados em algum lugar do passado.
Você está feliz, completa, cheia de esperanças e sonhos.
O tempo passa e aquela pessoa tão esperada é agora a razão para os seus amanheceres.
Você também era esperada! Que felicidade!
O tempo continua passando!
Declarações de amor, dias repletos de carinhos, beijos, abraços, desejos declarados, postos em prática ( e que prática!).
Você passa a dividir momentos impares, planos, tristezas e alegrias.
Mais declarações, beijos, mais e mais dias e noites de amor. Horas contadas para um novo reencontro.
Um dia você acorda e percebe que algo mudou.
Os sonhos estão perdendo cores. Os sons estão fugindo, falhando. Os beijos tornaram-se frios, escassos (antes eram devassos, plenos, ardentes). Os dias e noites de amor são agora momentos raros de prazer. Os diálogos agora giram em torno dos atos de protestos.
Você já não é a pessoa ideal, sonhada, esperada, instigante.
Você percebe que ainda mantém nos olhos a imagem viva daquela pessoa tão esperada. Mas, descobre também que, nos olhos daquela pessoa existe agora, apenas uma quase invisível linha da sua imagem.
Você percebe que aquela pessoa tão esperada precisa trilhar novos caminhos. Que precisa viver outros sentimentos. Que está sufocada, presa...indecisa e desencorajada.
Sim... você ainda ama, deseja, quer, sonha, espera, vibra com um simples: "olá"...tudo continua como antes. Só você ainda carrega todos os sentimentos ativos e incólumes.
E daí? Aquela pessoa tão esperada já não te enxerga. Você perdeu virtudes, encantos. O seu lado "tudo de bom" agora nada mais é que um simples embuste.
E renasce das cinzas o seu antigo companheiro: o vazio.
Ele chega apresentando-lhe a tristeza, a solidão, o medo e as lágrimas.
No dia seguinte você acorda com a certeza de que precisa fazer uma escolha: libertar o seu amor ou perdê-lo um pouco a cada dia.
E o sabor dos momentos e das palavras que jamais serão esquecidas mostra-lhe a resposta: liberte o seu amor antes que percas DEFINITIVAMENTE a capacidade de sentir.
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AUTOR(A): MPalma (*CORAÇÃO_DE_MÁRMORE* ®)
IMAGEM: Da net (D/A)
MÚSICA: A new day has come - Celine Dion
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MINHA FRASE DO DIA
5 imortais no mármore:
Eiii Redatora...Belo texto. Linguagem solta e sentido claro.
Ia escrever que é quase uma cronica mas não tem nada mais chato que ficar tentando situar as coisas nessas "rotulações" né.
Abraço
UMA ADMIRADORA
Olá MÁRMORE
É com imenso prazer que retorno ao seu cantinho - como sempre bem elaborado e atraente.
Senti sua falta, bem como, dos seus textos e poemas.
Comentando o texto - é necessário muita sensibilidade para saber o momento exato para que se deixe o outro ir - mesmo ainda amando.
A nobreza do gesto só confirma o valor que o outro tem e quanto amor moveu a relação.
PARABÉNS pelo tão bem escrito texto. A IMAGEM perfeita,a música, sem comentários.
Retorno de rara beleza.
Abraços florais.
S2 S2 S2 S2 S2 S2 S2
Parabéns amiga, seu texto esta perfeito.
Beijokas no coração
Olá, Mármore!
Lindo seu poema.
Acredito que todo relacionamento passa por momentos altos e baixos... É preciso ter cautela para qualquer decisão. Muitas vezes a relação cai na monotonia ou até mesmo o desgate do cotidiano faz com que o outro se destancie um pouco do parceiro(a). O importante é estar atento a toda essas mudanças... só não vale achar que apenas uma pessoa esta lutando por este amor, o ideal é conversar e tentar recuperar algo que se perdeu no decorrer da relação.
Bjos calientes...
Como o próprio título do texto diz.
É exatamente isso que li, palavras de uma pessoa que está digamos em dúvidas com relação aos seus sentimentos ou talvez do sentimento da pessoa amada. Dúvidas e incertezas todos nós temos o que precisamos é saber lidar com isso.
Acho que passado a empolgação dos primeiros tempos de um relacionamento a tendência é mesmo começar a fase das incertezas.
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